Mafalda tentando entender este mundo ...

31 de março de 2012

Nietzsche para Estressados




Autor: Allan Percy
Editora: Sextante

"A sensação de 'trabalhar muito para nada' e o esgotamento que dificulta a concentração podem ser combatidos com a definição de uma meta clara, que ofereça sentido ao que estamos fazendo nos bons e nos maus momentos. (...) Se o indivíduo encontra um sentido para sua vida, é capaz de superar a maior parte das adversidades"

"A primeira condição para encontrar-se é saber aonde se quer chegar (...) Quando nossa vida se torna plena de sentido, de uma hora para outra os esforços já não são cansativos, e sim passos necessários em direção à meta que estabelecemos"

"O estresse não nasce das circunstâncias externas, mas da interpretação que fazemos delas. Talvez o segredo da felicidade seja deixar de nos preocuparmos com fatores e estatísticas que não dependem de nós e nos divertirmos mais"

"A felicidade é frágil e volátil, pois só é possível sentí-la em certos momentos. Na verdade, se pudéssemos vivenciá-la de forma ininterrupta, ela perderia o valor, uma vez que só percebemos que somos felizes por comparação. (...) Não exibir um sorriso permanente parece ser motivo de vergonha"

"No decorrer da vida, vamos vencendo etapas e devemos morrer - simbolicamente - pra podermos nascer no estágio seguinte"

"A palavra mais ofensiva e a carta mais grosseira são melhores e mais educadas que o silêncio"
Nietzsche

"Precisamos amar a nós mesmos para sermos capazes de nos tolerar e não levar uma vida errante: (...) viva para si mesmo, não para o mundo; fuja das comparações; não busque a perfeição; perdoe seus erros; pare de analisar"

"Dizem que passamos metade da vida resolvendo problemas. Isso é perfeitamente humano. A questão é saber se eles merecem a atenção que lhes dedicamos"

"Quem não sabe julgar o que merece crédito e o que merece ser esquecido,  presta atenção ao que não tem importância e se esquece do essencial"
Buda

"Isso vai ter alguma importância daqui a um ano? Se a resposta for positiva, é preciso cuidar da questão imediatamente. Se for negativa, é melhor deixar pra lá"
Richard Carlson

"As pessoas nos castigam por nossas virtudes. Só perdoam sinceramente nossos erros"
Nietzsche

"O contrário do amor não é o ódio,  mas a indiferença"

"A inveja dos homens mostra quão infelizes eles se sentem,  e a atenção constante que dão ao que fazem os demais mostra como sua vida é tediosa"
Schopenhauer

"Nossos julgamentos dizem mais sobre nós mesmos do que sobre aqueles que julgamos (...) O homem mais sábio é aquele capaz de passar pelo mundo sem emitir qualquer juízo (...) Nossa opinião sempre nos denuncia"

"A dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional"
Buda

"Um exercício para manter a mente aberta seria comprar, de vez em quando, um jornal com tendência política diferente da nossa, assistir à programação de uma emissora de TV que nunca sintonizamos ou, ainda, ler um autor de cujas ideias discordamos"

"Conviver com pessoas viciadas em reclamar é um tormento, pois o desgaste mental e a negatividade desse tipo de personalidade acabam contagiando tudo ao redor. É por isso que Nietzsche se refere à queixa em si como uma agressão, tanto para quem reclama quanto para os pobres interlocutores"

"São muitas as verdades e , por esse motivo, não existe verdade alguma (...) A tensão que nasce do apego a uma opinião imutável a respeito de tudo - o que faz o resto do mundo parecer hostil - pode ser remediada com a prática da empatia"

"Esta seria a definição de um bom amigo: alguém diante do qual podemos nos comportar de forma autêntica e que nos ajuda a vencer os obstáculos da vida"


"Na maior parte das vezes que não aceitamos uma opinião, isso acontece por causa do tom em que ela foi manifestada"
Nietzsche

"A comparação e a inveja que a acompanha refletem uma admiração mal administrada (...) Deixemos de encarar a prosperidade alheia como algo que nos deprecia. O sucesso de um companheiro de trabalho não significa nosso fracasso. (...) A melhor comparação é a que fazemos com nós mesmos."

"O rancor é um mecanismo de três fases: julgamento, acusação e vingança (...) Durante esse processo manifestamos arrogância e superioridade, paralelamente à falta de compreensão e aceitação. Se deixarmos de emitir juízos, iremos nos livrar desse mecanismo alienante"

"(...) quase todas as pessoas não estão a nosso favor nem contra nós, mas absortas em si mesmas. Aprende-se, finalmente, que, por maior que seja nosso empenho em agradar aos demais, sempre haverá pessoas que não nos amam. Trata-se de uma dura lição no início, mas que no fim se mostra muito tranquilizadora"



"Antes de se casar, pergunte a si mesmo: serei capaz de manter uma boa conversa com essa pessoa até a velhice? Todo o resto é passageiro num matrimônio"
Nietzsche




Quem é o autor?
Allan Percy é especialista em coaching e em literatura de autoajuda e desenvolvimento pessoal. Presta consultoria editorial a várias editoras espanholas e viaja pelo mundo em busca de inspiração para seus livros.

25 de março de 2012

A Ciência de ser Feliz

Autor: Susan Andrews
Editora: Ágora



"Felicidade.
Viajamos para procurá-la, casamos esperando segurá-la,
fazemos terapia para aumentá-la,
e nos estressamos ganhando dinheiro para comprá-la"






     No livro, a autora aponta que a depressão é hoje, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, o 4o maior problema de saúde pública do mundo, tornando-se uma verdadeira "epidemia global" que até 2020 atingirá o 2o lugar neste triste ranking.
     Ao longo do livro procura demonstrar, através dos estudos do que chama de "ciência hedônica", ou seja, ciência que estuda a felicidade que esta NÃO depende de:

dinheiro
beleza e juventude
genética
boa escolaridade
companheiros e amigos ou
sucesso


     Então do que dependeria a felicidade? E antes disso, o que é felicidade?

"Os pesquisadores definem a felicidade como a combinação entre o grau
e a frequência de emoções positivas; o nível médio de satisfação que a pessoa
obtém durante um longo período; e a ausência de sentimentos negativos, tais como a tristeza e a raiva"


      Sobre o fator JUVENTUDE, a autora explica que os estudos demonstram que os idosos, por exemplo, são mais felizes do que os jovens. Quanto à beleza, pessoas mais atraentes teriam uma pequena vantagem sobre as demais mas esta característica não seria suficientemente significativa para o aumento do bem-estar.

     Sobre dinheiro, há diversos estudos que demonstram que

"quando as necessidades básicas são atendidas, uma renda
adicional pouco contribui para a sensação de satisfação com a vida"

     Ela menciona países onde o PIB cresceu números significativos mas onde as pessoas estão mais infelizes do que décadas atrás.


      A autora dedica um terço do livro explicando que "mais não é melhor", o que derruba muitas de nossas ilusões a respeito da felicidade que ganhar na Mega Sena poderia nos proporcionar!

"O padrão de vida aumentou drasticamente nos últimos 50 anos,
mas a felicidade não cresceu e, em alguns casos, teve uma queda.
Existem muitas provas de que ser mais ricos não nos tornará mais felizes"


      Um trecho do livro que eu achei impressionante:


"O que você prefere: ganhar 1 milhão de reais na loteria ou perder as pernas num acidente? Qual das duas hipóteses lhe faria mais feliz depois de, digamos 1 ano? Uma pergunta tola, não? Obviamente, você seria muito mais feliz como milionário do que como paraplégico, certo? Errado! Estudos têm demonstrado que depois de 1 ano o grau de felicidade de quem ganhou na loteria e dos paraplégicos retorna quase ao nível original"


      Acontece da seguinte forma: procure se lembrar de uma coisa que queria tanto e conseguiu adquirir há pelo menos 6 meses (ou mais): um sapato, um carro, uma casa, não importa. Pensou?
      Segundo a autora, depois de 6 meses o nível de felicidade que você conseguiu após conquistar o que queria volta a ser igual àquele de antes da aquisição. Pra mim, caiu como uma luva! É verdade! Eu conquistei muitas coisas materiais que desejava na minha vida e elas me trouxeram muito entusiasmo e alegria nos primeiros meses mas depois de um tempo voltei a me sentir como antes. Sabe por quê?


"Coisas maravilhosas são especialmente maravilhosas na primeira vez em que acontecem, mas sua fascinação se dissipa com a repetição. (...) Quaisquer ganhos em felicidade são passageiros: nós, seres humanos, nos habituamos muito rapidamente à mudança." 


"Quando estou em Nova York quero estar na Europa,
quando estou na Europa quero estar em Nova York" 
Woddy Allen, cineasta


 "Quanto mais uma experiência prazerosa for repetida ao longo do tempo, menos prazer ela gerará (...) A busca da felicidade através de objetos externos nos distrai de desfrutar o momento presente, essa mesma busca pode, na verdade, diminuir a felicidade"


     Neste sentido, a autora discursa de maneira muito acessível sobre autosabotagem, explicando que a maior cilada na qual podemos nos colocar é quando nos comparamos com às demais pessoas e fazemos disso uma prática. Veja porque se comparar às demais pessoas é uma fria daquelas:


 "A maioria das pessoas julga sua vida e seus bens em comparação com os outros (...) Com acesso à TV e à internet 24h por dia, estamos cercados pelo estilo de vida dos ricos e famosos, que esfrega em nossa cara o fato de que 'os outros' têm mais que nós. Por conta disso, nunca estamos satisfeitos (...) Mesmo os membros da 'elite digital', cuja vida é repleta de oportunidades e prazer, não se enxergam como afortunados, pois estão rodeados por pessoas com muito mais"


      Daí conclui-se que quanto maior for a igualdade social de um país maior será o nível de felicidade de seus habitantes. Não por acaso, o país mais próspero do mundo (a Noruega) é também o que tem a maior igualdade social e os noruegueses estão na lista dos povos mais felizes do mundo.


"Um crescente número de pesquisadores vem demonstrando que a felicidade e a satisfação com a vida são critérios centrais para a saúde e o sucesso. Verificou-se que as pessoas felizes têm: mais chances de se casar, casamentos mais plenos e menos chances de se divorciar; mais amigos e apoio social mais forte; mais criatividade; produtividade mais alta; melhor desempenho no trabalho e mais sucesso profissional; renda maior;
mais autocontrole, liderança e competência para lidar com situações adversas (...)
Pessoas felizes também são mais sociáveis, cooperativas, generosas e altruístas (...)
São mais saudáveis por conta de seu sistema imunológico fortalecido e têm baixo risco de desenvolver doenças cardiovasculares e pulmonares, diabetes, hipertensão e resfriados. (...) Vivem mais tempo (cerca de 9 anos mais)"


     Então aqui vai um resumo da lista de atitudes e ações da autora que irão nos fazer mais felizes:

- Tenha fortes laços afetivos com amigos e familiares: a família e o companheirismo são mais importantes para o nosso bem-estar do que o modelo do carro ou o tamanho da casa;

- Traga significado à sua vida através de uma crença em algo superior a você mesmo, que possa vir de religião, espiritualidade ou filosofia de vida;

- Cultive a gratidão: ela é um antídoto contra emoções negativas pois quanto mais grata uma pessoa for, menos chance de ela ficar deprimida, ansiosa, solitária ou neurótica. A autora sugere que se mantenha um diário onde todos os dias possamos escrever pelo que somos gratos baseados nos acontecimentos de cada dia;

- Fazer o bem: fazer o bem faz bem. Simples assim! Contribuir para a felicidade de outras pessoas nos traz imensa sensação de bem-estar. Ser bondoso e generoso promove a saúde, aumenta a autoconfiança e ajuda a desenvolver um senso de significado à própria vida. Sirva ao próximo, de preferência desinteressadamente;

- Pratique exercícios físicos: estes aumentarão sua sensação de bem-estar. Escolha algo de que goste;

- Pratique meditação/relaxamento todos os dias;

- Não se compare às outras pessoas: trabalhe em seu autoconhecimento para saber quem realmente é e o que realmente gosta e deseja nessa vida.

O vídeo a seguir, em Inglês, fala sobre isso":





"A felicidade é uma borboleta, que, quando perseguida está sempre
além do seu alcance - mas, se você se sentar em quietude,
ela poderá pousar em você"
Nathaniel Hawthorne, escritor norte-americano.




Quem é a autora?
Susan é psicóloga e antropóloga formada pela Universidade de Harvard, fundadora e coordenadora da ecovila Parque Ecológico Visão Futuro no interior de São Paulo, e coordenadora do FIB no Brasil.


22 de março de 2012

Velho muito cedo, Sábio muito tarde


Autor: Gordon Livingston
Editora: Sexante

     Já aconteceu com você? Você ganha um livro e ele fica séculos na estante. Um belo dia você olha pra ele e dá uma enorme vontade de folheá-lo, você lê um trechinho aqui outro ali. Pumba! Em 2 horas você devorou o livro! Com este foi assim. Olha só o porquê:

"(...) seria útil elaborar um manual dos traços de caráter virtuosos que descrevesse as qualidades que desejamos desenvolver em nós mesmos e buscar em nossos amigos e parceiros. No topo da lista eu colocaria BONDADE, que é essa disposição de se doar ao outro (...) essa virtude absolutamente desejável governa todas as outras, inclusive a capacidade para a empatia e para o amor"

"(...) existem tratamentos eficazes para os sintomas da DEPRESSÃO (...) os remédios, contudo, não vão torná-lo mais feliz. A felicidade não é simplesmente a ausência de desespero. É um estado positivo em que as nossas vidas têm SENTIDO e PRAZER"

"As pessoas precisam sobretudo observar a maneira como vivem e procurar desenvolver algum desejo de mudar. Estamos sempre falando sobre as coisas que queremos e o que pretendemos fazer. Esses sonhos e desejos ajudam muito pouco a mudar nosso estado de espírito. Não somos o que pensamos nem o que dizemos ou o que sentimos. NÓS SOMOS O QUE FAZEMOS. (...) Quantas vezes nos sentimos traídos e surpresos ao constatar a distância entre o que as pessoas dizem e o que fazem. (...) A maioria das desilusões amorosas ocorre porque ignoramos que o comportamento no passado é o indício mais confiável e seguro do comportamento no futuro"

"Os três componentes da felicidade são: algo para fazer, alguém para amar e algo para desejar. (...) Se nos dedicarmos a um trabalho útil (remunerado ou não mas que cause prazer e dê sentido à vida), um relacionamento harmonioso e uma expectativa de prazer,  será difícil ser infeliz"

     Sobre os relacionamentos amorosos, eu achei isto realmente sensacional:

"(...) o amor é demonstrado pelo comportamento. Como já disse, nós revelamos quem somos e de quem gostamos não pelo que prometemos, mas pelo que fazemos (...) nós somos uma espécie verbal que usa abundantemente as palavras para explicar - e para enganar.(...) O sonho do amor perfeito nos torna vulneráveis às piores formas de ilusão e de decepção (...) Elas acontecem sempre que achamos que finalmente encontramos a pessoa que vai nos amar para sempre, exatamente como nós somos. Quando alguém nos dá a entender que fará isso, e diz as palavras que tanto desejamos ouvir, facilmente escolhemos ignorar comportamentos incoerentes desta pessoa. Quando ouço um paciente dizer 'ele faz coisas que não são legais mas sei que me ama'   pergunto se é possível magoar alguém que amamos. (...) Podemos amar o caminhão que nos atropela? (...) Se o amor declarado com palavras não é acompanhado de um comportamento verdadeiramente amoroso, essa declaração é na maioria das vezes mentirosa"


     É pra se pensar e repensar nossos relacionamentos, não?

     É muito simples perceber onde erramos, pelo menos para a grande maioria das pessoas; e perceber também como deveríamos agir, mas mudar, bom isso é bem difícil:

"Uma das fantasias comumente alimentadas por pessoas que querem mudar de vida, é que essa mudança pode ser conseguida rapidamente"

"Na maior parte do tempo nós atuamos no piloto automático, repetindo hoje as mesmas coisas que não funcionaram ontem (...) A maior parte do nosso comportamento é motivada por sentimentos, ainda que tenhamos consciência deles. Por isso, se queremos mudar devemos ser capazes de identificar as nossas necessidades emocionais e encontrar meios de satisfazê-las que não ofendam aqueles de quem depende nossa felicidade. Se desejamos ser tratados com delicadeza e paciência, precisamos cultivar essas qualidades dentro de nós"

"Acomodados em nosso hábitos, temos receio de mudanças e evitamos o mais possível correr riscos, sobretudo se imaginamos sofrer rejeição. Preferimos nos proteger e permanecer na situação conhecida, por mais que ela seja claramente prejudicial à nossa vida"

"As pessoas que buscam perfeição em um mundo imperfeito estão vulneráveis à depressão. (...) As pessoas obsessivas têm forte necessidade de controle. Tudo o que ameace o desejo de controlar provoca ansiedade. Ao sentir-se ansiosa, a pessoa redobra seus esforços  para reassumir o controle, repetindo com mais intensidade seus comportamentos obsessivos. (...) Geralmente é o medo e a ansiedade que nos impedem de fazer as coisas que nos tornarãiam mais felizes"

      Um "detalhezinho" importante sobre nossos filhos:

"As crianças devem ter o direito ao amor incondicional dos pais. Mas poucas pessoas me disseram que receberam esse amor. Ao contrário, em sua maioria, as lembranças da infância vêm carregadas da obrigação de 'deixar os pais orgulhosos' (...) Os filhos escutam de várias formas os pais mencionarem o peso que eles representam. A começar pela dor do parto, as noites sem dormir, a sobrecarga de tarefas, o aumento das despesas (...) É alguma surpresa que todo esse clima gere um sentimento de dívida e obrigação por parte dos filhos? (...) Na verdade, nossos filhos não nos devem nada. Trazê-los ao mundo foi uma decisão nossa. Amá-los e ajudá-los a crescer é nosso dever como pais, não um ato de generosidade ou abnegação. Desde o começo sabíamos que os estávamos criando para um dia nos deixarem, e sempre foi nossa obrigação ajudá-los a se tornarem independentes sem se sentirem culpados e obrigados a pagar com gratidão infinita uma dívida perpétua"


     E assim, com essa verdade estonteante eu termino este post.

     Infelizmente este livro está esgotado na editora. Valeria a pena reclamar no site da Sextante para que mais pessoas pudessem ter acesso a esta obra de tantas verdades, nem sempre fáceis de serem lidas.

Para contactar a Editora Sextante, clique aqui.



Quem é o autor?
Gordon Livingston, M.D., formou-se em West Point e na Johns Hopkins School ofWashington Post, o San Francisco Chronicle, o Baltimore Sun e Reader’s Digest.
A sabedoria que Livingston demonstra em seu trabalho vem de experiências intensas e diversificadas: os anos passados no exército, o vasto conhecimento da alma humana devido à carreira de psiquiatra e a dor de ter perdido dois filhos.
Condecorado com a Estrela de Bronze por bravura no Vietnã, ele também é o autor de Only Spring. Mora e trabalha em Columbia, Maryland.